NASCEU EM NATAL-RN, EM 12 DE ABRIL DE 1911 E FALECEU EM NATAL, NO
DIA 11 DE AGOSTO DE 1969
Clarice da Silva Pereira Palma, é norte-rio-grandense, de
Natal. Filha do ex-ator teatral e poeta, Francisco Palma e de Júlia Teixeira da
Silva Palma, ambos falecidos. Orgulhava-se por ter herdado do seu genitor todo
o temperamento artístico. Como atriz-poetisa, dedicou a maior parte de sua vida
à Arte Cênica, o que lhe valeu, o maior aplauso e forte entusiasmo da platéia
natalense, na interpretação de “Dona Xepa”, personagem-título da peça de Pedro
Bloch.
Em julho de 1981, recebeu, de seus fãs e amigos, a grande homenagem
representada pela aposição de uma placa de bronze, alusiva ao seu trabalho,
numa das paredes do principal teatro de sua terra, o Alberto Maranhão.
Delegada, no Rio Grande do Norte, do Movimento Poético Nacional, entidade
cultural que tem sede em São Paulo e cuja presidência a proclamou como
“Embaixatriz do Nordeste Poético”, tendo sido o respectivo diploma entregue
pessoalmente, por uma comissão do M.P.N, na própria cidade de Natal, para onde
se deslocou, especialmente para essa solenidade. Possui diversos troféus e
pertenceu a diversas Academias de Cultura do Brasil e fora dele. Possui uma
bagagem literária de oito livros de poesias, já publicados, e três peças
teatrais, inéditas. Tem grau universitário e 1º lugar em Concurso Técnico Judiciário
e de Interpretação. Radialista, jogou ao ar programas de grande aceitação e
merecedores dos maiores elogios. Como jornalista escreveu, com assiduidade, nos
jornais e revistas de sua terra natal. Nasceu a 12 de abril de 1911, aos 73
anos, desafiava a mocidade por seu temperamento jovial, sua energia, sua
espantosa memória e seu físico! Dedicando-se também a música, tocou piano,
bandolim e violão e seu maior gosto; viajar, conheceu o Brasil quase todo e uma
pequena parte do Exterior. Entre os muitos diplomas, os que mais lhe agradaram
foram: o de “Embaixatriz do Nordeste Poético” e o de “Elogio”, da Academia
Internacional de Letras “3 Fronteiras” (RS).
FONTE – BIOGRAFIA E POEMAS